sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Inaugurada a Biblioteca Maria Figueirôa de Siqueira - SALIA

Educar com amor é viver os ensinamentos de uma grande mestra. Professor, qualquer um pode ser, educador, porém, é um sol inato que repassa conhecimentos de forma espontânea e prazerosa.

Salia em sua trajetória como educadora, às vezes proferia sim, em resposta às indagações de alguns alunos na ânsia de confirmações sobre determinados assuntos, mesmo assim afirmava interagindo, e mais uma vez o “eu” educadora falava mais alto.

A propriedade com que me expresso é inerente de um ser gerado por alguém tão peculiar como Maria Figueirôa de Siqueira. Educadora, teatróloga, compositora e escritora. Jamais mediu esforços para lecionar, andando a lombo de cavalo, carro de boi ou até mesmo a pé nas estradas dos engenhos até as escolas por mais de trinta nos – de Rio Formoso à Escada.

Um dos pontos mais marcantes na caminhada da grande mãe e mestra foi na década dos anos setenta quando na Rua Deodoro da Fonseca na “25 de março” no Centro de Amparo ao menor Tobias Barreto, que também é o nome desta honrosa Casa, desenvolveu um trabalho sócio educativo de grande relevância para com as crianças de rua deste município.

Posteriormente assumiu a Biblioteca Pública de Escada, inovando a metodologia nas pesquisas, auxiliando os alunos com representações folclóricas e datas comemorativas, vivenciando-as de forma lúdica.

A Academia Escadense de Letras, na pessoa de Waldyr Siqueira, representando os acadêmicos e intelectuais de Escada, honra-nos com esta imensurável homenagem denominando a biblioteca da AELE de Biblioteca Maria Figueirôa de Siqueira – Salia – reconhecimento este aclamado pela sua família e todos os seus amigos.

Valdecí Leocádio de Siqueira Filho

Escada, 15 de outubro de 2013.






















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Em homenagem ao dia do Professor...
Poema Rítmico: Cantarolando Professor.

Autora: Laís Fernanda Miranda

Eu sou um doido,
Um amigo, um padrasto,
Um mestre empolgado...
Sou um professor.

Nessa escola;
Não tem banca,
Não tem quadro,
O birô estar perfurado...
Mas, tem professor.

Os alunos vivem sempre encapetados
Sem respeito para todo lado...
Mas, conhecem o professor!

Nesse país de um gigante calado
O professor não tem espaço...
Mas é professor.

Digo-te amigo que mesmo rouco e cansado,
Com caderneta e com calo...
Sou um professor!

E mesmo com toda essa dificuldade
A minha felicidade...
É ser um professor.
Espero que em toda essa sociedade
O professor escravizado, SEJA, valorizado
E ganhe o aumento que ele merece...

Para que o bolso dele pare de ser furado.


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