MULHERES PARA
SEMPRE
Mulher,
a prerrogativa matutina para quem se ama.
O
privilégio de quem a ama.
O
soluço da emoção incontida, o suor que da testa goteja, para quem dela se
despede.
MULHER:
TODAS AS ALEGRIAS,
TODAS AS AGONIAS.
Quando
eu era pequenino me enroscava na saia da minha mãe e sabia que estava protegido,
que dali ninguém me tiraria. Aquele regaço era o meu berço, meu tesouro, e
minha cidadela. Quando cresci, fiz a
mesma coisa, só que desta vez com a saia da mulher que eu amava. Sentia-me
resguardado e defeso para todas as tempestades, seguro de que não haveria
nenhum dragão que pudesse me arrebatar, levando-me para passear
compulsoriamente nas asas da traição.
A mulher amada engole a língua de fogo, e de volta cuspe
na cara do ingrato, que voa célere para longe do perigo da defensora, a leoa de
todos os filhotes, de todos os amantes, dos amados e dos indefesos. Mulher, a
gladiadora invencível que perdura habitando as arenas dos justos, para lobrigar
os incautos sorrateiros, que violam o silêncio da noite para perpetrar a
maldade.
A mulher é a estrada da divindade, o alcance da orla Divina,
a pureza de todos os sonhos sonhados e por sonhar. Sua saga é o perdão e a
caricia que envolve soluções saudáveis e resultados inesperados. A panaceia
para todos os males que aflige os homens, o cordeiro de Deus, e o caminho para
a felicidade. Ela deve ser exaltada todas as manhãs, como se oração fosse para
começar o dia. O plenilúnio que deve
nortear nossas ações sob a luz que alumia nossos corações, nossos sentidos e
nossas vontades.
A pureza e o perdão, a franqueza e a
lassidão.
Sem a mulher, a vida é uma metade,
aquela metade estragada para consumo, dividida com a injúria do desprazer. Sem
ela fica faltando o afago nas horas difíceis, a consolação nos momentos de
dúvidas, o acarinhamento nas ocasiões em que sofre o ambulante, quando suas
ações não são reconhecidas.
MULHER
O HAUSTO VIVIFICADOR.
...COMO VIVER SEM ELA!!!
Anchieta Antunes -
março de 2016.
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