terça-feira, 30 de outubro de 2012

O 2º Chá das 5 da AELE - uma viagem pela história de Escada e do Brasil


Em mais uma tarde de primavera – tempo em que os jasmins exalam um perfume cítrico e ao mesmo tempo doce como mel – a poesia corre solta como o vento, as prosas soam como música lírica, os contos saem como luz de um crepúsculo inspirador, assim foi o 2º Chá das 5 promovido pela Academia Escadense de Letras.
Nesta edição tivemos como convidada especial a senhora Narciza Christina. Em uma “conversa de roda” com Dona Narciza (assim conhecida por todos) tivemos a oportunidade de conhecer mais um pouco da história de Escada e do Brasil, da biografia e peripécias da sua vida.
Descontração e simplicidade nas prosas arrancaram sorrisos, prendeu a atenção e levou a todos os presentes uma nova forma de ver e viver a vida: “coloquem um ingrediente principal na vida de vocês, simplicidade, coragem e determinação” disse Dona Narciza.
Narciza Christina nasceu no Engenho Barra na cidade de Escada-PE em 1932, filha de Antônio Lins de Albuquerque (Antônio do Rego Cavalcanti de Albuquerque) e Helena Barros Lins de Albuquerque, estudou no Colégio Santa Sofia em Garanhuns onde foi aluna do internato, depois transferida para a Academia Santa Gertrudes em Olinda (por motivos de saúde de sua mãe pois era mais próximo), ficou mais uma vez no internato – eu não suportava o internato – disse Narciza em tom de ironia.
“ Desde cedo tive que lutar pela vida, e nessa luta criei uma série de defesas, que não me permitiram ser uma pessoa carinhosa. Lendo o livro de José Saramargo, A Viagem do Elefante, um conto sobre a vaca galega nele reproduzindo chamou-me a atenção e convidou-me à reflexão.” Completa Dona Narciza.
Narciza ainda estudou no Colégio Eucarístico, onde fez o curso pedagógico, após a formatura prestou concurso para professora do Estado e foi nomeada para trabalhar no Grupo Rural Vigário Pedrosa, que estava preste a ser inaugurado na época, onde no mesmo ano veio a ser diretora-fundadora - o Grupo era considerado rural porque naquela época (1953) a Zona Urbana só ia até ponte do Atalaia. Depois da ponte começava o Engenho Mangueira, em frente ao sítio de Antônio Fonseca – durante sua gestão como diretora, Narciza levou o Grupo Rural Vigário Pedrosa a um auge educacional na época, conseguiu o respeito e admiração das Professoras, Funcionário e do Secretário de Educação o Sr. Aderbal Jurema. Lecionou no Ginásio de Escada, foi presidenta do Atalaia Futebol Clube, foi a primeira mulher a dirigir em Escada, casou-se com Laércio, pedindo licença do cargo de diretora foi morar em Santana do Ipanema-AL e depois no interior do Ceará onde seu marido trabalhava em construções de açudes. Narciza teve cinco filhos e uma adotada, sempre acompanhou o marido em suas viagens de trabalho e conseguiu criar seus filhos com amor, responsabilidade e competência.
Hoje Narciza vive no Engenho Barra em Escada-PE com a família, é Membro dos Lions Clube Escada Mata Sul e Membro Honorário da Academia Escadense de Letras, escreveu o livro Reflexões, uma biografia com cunho histórico que vale a pena ser lido.
O Poeta  Escadense Céza Queiroz homenageia Dona Narciza com um Poema feito na hora:

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NARCIZA

Narciza foi menina, atrevida, forte e determinada
Por muitos, admirada
E com certeza muito amada
Não tinha medo de nada!
Pois acreditava na vida
Sempre destemida
Com sua vida fez história
Hoje sua luta se completa
Tenho certeza que sua meta,
Foi alcançada.
Escada hoje se orgulha
Dessa menina faceira, valente e guerreira
Narciza, verdadeira!
Que pela vida inteira Deus sempre esteja contigo
E hoje eu digo: Parabéns Narciza, Brasileira.

(Cézar Queiroz – 27/10/2012)
No 2º Chá das 5 – na Academia Escadense de Letras – Casa Tobias Barreto.

Cézar Queiroz apresenta poesia no 2º Chá das 5 da AELE



O Poeta Cézar Queiroz apresetou um de seus Poemas no 2º Chá das 5 promovido pela Academia Escadense de Letras.
 

O que seria de mim!

O que seria de mim, sem o teu sorriso;
Pois dele eu preciso para sobreviver;
O que seria de mim, sem a tua alegria;
Se ela é a companhia para os meus dias difíceis;
O que seria de mim, sem você;
Como iria viver sem o calor dos teus braços;
O que seria de mim, sem o brilho do teu olhar;
Se ele me faz almejar dias melhores;
O que seria de mim, sem o teu carinho;
Se ele me conduz no caminho do amor e da verdade;
O que seria de mim, sem a tua lealdade;
Se ela me Taz felicidade e me faz sonhar contigo;
O que seria de mim, sem teus beijos;
Se eles aumentam o meu desejo de para sempre te amar.

( Cézar Queiroz – 30/08/2012)

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Publicação



A Acadêmica e Vice-presidente da AELE Professora Ana Neto publica mais um artigo:

- Conexões entre formação de professores, ciência, interdisciplinaridade e prática docente - esse foi o tema do Artigo escrito em parceria pelas professoras Ana Lucia Gomes Cavalcante Neto e Maria Marly de Oliveira, o trabalho foi publicado no Livro: “Paulo Freire – Dialogo e Práticas Educativas” da coleção Paulo Rosas organizado pelas escritoras Zélia Jófili e Fátima Gomes. O livro já está a disposição nas melhores livrarias.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Fotos do 1º Sarau dos Sanfoneiros da Escada

A Academia Escadense de Letras, através de seu Projeto Patrimônio Vivo Cultural  homenageia esses artistas e também o mestre Luiz Gonzaga com o 1º Sarau dos Sanfoneiros da Escada e com o Certificado de Patrimônio Vivo da Cultura Escadense.

Confiram mais fotos no Site Tirandoonda www.tirandoonda.com.br

Eli Rodrigues apresenta seu cordel no 1º Sarau dos Sanfoneiros da Escada


Realizado pela Academia Escadense de Letras no último dia 29 de setembro o 1º Sarau dos Sanfoneiros da Escada revelou um grande cordelista. Eli Rodrigues é natural de Escada,  músico e baixista da CLARISSE (antiga banda Decápole) escreveu o cordel durante o período em que estudava na cidade do Recife.
O Cordel  Escadense (assim é o título da obra) com um subtítulo “ Um cordel matutino para a Princesa Eterna ” traz uma história metricamente bem colocada com uma irreverência aos preconceitos enfrentados por um inteligente matutinho de Escada na Capital do Estado.
O livreto ainda não está à venda, mas para os que desejam conferir e ler  visitem a biblioteca da Casa Tobias Barreto onde estão à disposição vários exemplares.