Uma Voz do Teatro Pernambucano
O patrono da Cadeira de Nº 2 da Academia Escadense de Letras , nasceu em Escada, no Engenho Arimunã, no dia 12 de outubro de 1889; um ano após a Abolição da Escravatura e um mês antes da Proclamação da República. Seu nome completo era Samuel Carneiro Rodrigues Campelo e os seus pais chamavam-se: Diogo Rodrigues Campelo e Leopoldina Amélia Carneiro Campelo. Aos 10 anos de idade mudou-se com a família para o município de Jaboatão, Pernambuco, onde deu início a sua vida cultural, aos 13 anos, demonstrando interesse pelo Jornalismo e pela Literatura e começando a escrever seus primeiros artigos. Aos 16 anos, quando concluiu seu Curso de Teatro, subiu ao palco pela primeira vez para encenar a Peça “Bicho e seu Rancho”, de Ernesto de Paula Santos; dedicando-se até aos 19 anos ao Teatro Amador, contracenando com artistas em evidência,de sua época. “Peripécias de um defunto”, que teve o nome mudado para “Engano da Peste”, era uma Farsa em um ato, escrita em 1909, cuja estréia aconteceu no dia 24 de outubro de 1910. Esta foi a sua primeira Peça, encenada no Grêmio Dramático Arraialense, em Casa Amarela, Recife, pela Trupe Dramática Familiar Arraialense. Ainda no mesmo ano , escreveu e apresentou a Peça “O Amor faz coisas”.
O patrono da Cadeira de Nº 2 da Academia Escadense de Letras , nasceu em Escada, no Engenho Arimunã, no dia 12 de outubro de 1889; um ano após a Abolição da Escravatura e um mês antes da Proclamação da República. Seu nome completo era Samuel Carneiro Rodrigues Campelo e os seus pais chamavam-se: Diogo Rodrigues Campelo e Leopoldina Amélia Carneiro Campelo. Aos 10 anos de idade mudou-se com a família para o município de Jaboatão, Pernambuco, onde deu início a sua vida cultural, aos 13 anos, demonstrando interesse pelo Jornalismo e pela Literatura e começando a escrever seus primeiros artigos. Aos 16 anos, quando concluiu seu Curso de Teatro, subiu ao palco pela primeira vez para encenar a Peça “Bicho e seu Rancho”, de Ernesto de Paula Santos; dedicando-se até aos 19 anos ao Teatro Amador, contracenando com artistas em evidência,de sua época. “Peripécias de um defunto”, que teve o nome mudado para “Engano da Peste”, era uma Farsa em um ato, escrita em 1909, cuja estréia aconteceu no dia 24 de outubro de 1910. Esta foi a sua primeira Peça, encenada no Grêmio Dramático Arraialense, em Casa Amarela, Recife, pela Trupe Dramática Familiar Arraialense. Ainda no mesmo ano , escreveu e apresentou a Peça “O Amor faz coisas”.
Samuel Campelo prosseguiu até 1911 participando e criando grêmios literários e teatrais, como o Grêmio Jaboatonense e o Frei Caneca, daí então resolveu ingressar na Faculdade de Direito do Recife, para cursar Ciências Jurídicas e Sociais. Em 1915 foi nomeado 'promotor público' para a Comarca de Vitória de Santo Antão, onde permaneceu por cinco anos, e foi a partir daí, que passou a exercer a Advocacia , nas Comarcas de : Jaboatão, Limoeiro, Gravatá e Bezerros; em todas essas cidades fazia questão de participar dos movimentos Literários , e em 1919, fixa residência em Recife, aumentando o seu interesse pelo teatro.
O Jurista manteve por três anos a Revista Literária “Fanal”; e também colaborou com artigos na “Faísca” e no “Proscênio”, nos quais usava o pseudônimo de 'Leumas'. Foi diretor do Jornal Jaboatonense e do Parnaso; fundou os periódicos “A República” ,“A Coluna”, e também “Rua”, um periódico de 1922. Trabalhou como crítico de arte no “Jornal D'a Província”; no Instituto Arqueológico e Geográfico de Pernambuco, atuou como sócio-efetivo e orador. Subistituiu Francisco Cismostano na Academia Pernambucana de Letras; assumiu os cargos de Secretário da Faculdade de Medicina do Recife, Secretário de Defesa da Borracha, e Escriturário do Tesouro do Estado de Pernambuco, durante o conflito político que Pernambuco viveu quando das candidaturas do General Dantas Barreto e do Conselheiro Rosa e Silva; em 12 de outubro de 1911, se engajou como orador nas campanhas dos Gernerais, dedicando-lhes sonetos de sua autoria.
Passada a revolução de 1930, Samuel Campelo foi nomeado administrador do Teatro de Santa Isabel, no Recife; fundou o Grupo Teatral “Gente Nossa”, que estreou no referido teatro com a Peça “A Honra da Tia”, de sua autoria, em agosto de 1931 – o Grupo Teatral “Gente Nossa” foi a primeira Companhia de Teatro do Nordeste.
Samuel Campelo faleceu aos 50 anos, no dia 10 de janeiro de 1939, deixando uma lacuna na Liratura e no Teatro pernambucano.
Outras obras de Samuel Campelo: “Noites de Novena” (1925); “Aves de Arribação e A Rosa Vermelha” (1926); “Sae, Cartola” (1927); “Ih, hi!” (1927); “Os Visinhos Jazz Band” (1928); “Vitreaux” (1928); “Terra e Mar” (1930); “Uma Senhora Viúva” (1930); “Rapa Coco” (1930); “Variações do Verbo Amar” (1931); “Agita-se” (1931); “O Mistério do Cofre” (1933); “A Madrinha dos Cadetes” (1933); “ Mulato” (1935); “É do Loré” (sem data); “Coió Transformista” (sem data); “Tudo às Avessas” (sem data); “Tem Casa e Não Casa” (sem data); “Mangas do Jasmim” (sem data), e “S.O.S” (1935).