Aula inaugural dia 31 de março 2012 - Auditório da FAESC, às 9h00.
Palestra com o professor Humberto Miranda (Pró-Reitoria de Atividade de Extensão da Universidade Federal Rural de Pernambuco; Escola de Conselhos de Pernambuco)
Tema: Direitos da Criança e do Adolescente.
segunda-feira, 19 de março de 2012
quarta-feira, 14 de março de 2012
HOJE É O DIA NACIONAL DA POESIA
A poesia é a arte da linguagem humana, do gênero lírico, que expressa sentimento através do ritmo e da palavra cantada. Seus fins estéticos transformaram a forma usual da fala em recursos formais, através das rimas cadenciadas.
As poesias fazem adoração a alguém ou a algo, mas pode ser contextualizada dentro do gênero satírico também.
Castro Alves ficou conhecido como o “poeta dos escravos”, pois lutou grandemente pela abolição da escravidão. Além disso, era um grande defensor do sistema republicano de governo, onde o povo elege seu presidente através do voto direto e secreto.
Sua indignação quanto ao preconceito racial ficou registrada na poesia “Navio Negreiro”, chegando a fazer um protesto contra a situação em que viviam os negros. Mas seu primeiro poema que retratava a escravidão foi “A Canção do Africano”, publicado em A Primavera.
Cursou direito na faculdade do Recife e teve grande participação na vida política da Faculdade, nas sociedades estudantis, onde desde cedo recebera calorosas saudações.
Castro Alves era um jovem bonito, esbelto, de pele clara, com uma voz marcante e forte. Sua beleza o fez conquistar a admiração dos homens, mas principalmente as paixões das mulheres, que puderam ser registradas em seus versos, consideradas mais tarde como os poemas líricos mais lindos do Brasil.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Acesso em 14/03/2012 as 16:55
Para o deleite dos leitores, segue uma poesia do acadêmico Adriano Sales:
Lá em Colombo
Quero ir a Colombo,
Lembrar do tempo de pequeno
Novamente deitar na beira da touceira
Olhar os carros passarem na pista
Chamar Ana para brincar
Ver os meninos de cima da barreira
Sentir cheiro de comida caseira
Subir no pé de goiaba
Ao lado da ribanceira
Quero ir a Colombo
Pegar araçá na roça.
Povo passa me olhando
Vó me chama para comer
Volto a correr no campo
Porteira abre e se fecha
Meninas se mostram faceiras
Ao som das cigarras
No final da tarde
Quero ir a Colombo
Ver o Crepúsculo elegante
Cheiro de café pisado no pilão
Pão assado na brasa
Aroma de cuscuz no ar
Depois de comer, vô no terraço
E suas estórias para contar
Quero ir a Colombo
Acordar ao grito do galo
E abrir a porta de manhãzinha
Sentir o orvalho e o sereno
Gotas d’agua nas folhas
Brisa fria ao som das vacas
Povo vai trabalhar
Cheiro de café pisado no pilão
Lenha acesa no fogão
Salame do grosso pendurado na cozinha
Vó me chama para comer
Bíblia na mesa
Primos passando
Novamente me deito na beira da touceira
Mais um dia começa em Colombo.
Essa poesia faz parte do Livro: Paixões e Êxtases do poeta Adriano Sales.
O Engenho Colombo fica localizado na cidade de Joaquim Nabuco, as margens da BR 101 próximo à cidade de Palmares no Estado de Pernambuco.
Menino Felipe (sobrinho de Adriano Sales) no Engenho Colombo. |
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